Por uma segurança pública, popular e para o bem viver
No fim do ano passado, uma pesquisa do instituto Quaest registrou que a segurança pública é apontada como principal problema da cidade por moradores de sete das dez capitais mais populosas do Brasil. O tema, sempre relevante nas preocupações do eleitorado e da população brasileira em geral, ganhou centralidade inédita nos últimos anos. E a necessidade de uma agenda que se contraponha às políticas de confronto, violência e desrespeito aos direitos humanos no enfrentamento da criminalidade urbana e na discussão de suas soluções.
Pensando nisso, a Ponte Jornalismo, em parceria com Fundação Friedrich Ebert Stiftung Brasill, produziu a série de reportagens “Segurança é Pública”. A proposta é mapear o que movimentos sociais e grupos periféricos de todo o país, sediados nos territórios-alvo da maior parte das operações policiais, desejam e propõem para a segurança pública no futuro. Fóruns Populares de Segurança Pública vêm ganhando atualmente força e representatividade nos quatro cantos do país.
Foram mais de 6 meses de entrevistas, ouvindo ativistas e moradores de 6 estados da federação – Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Ceará e São Paulo – além do Fórum Regional do Nordeste, em 9 reportagens que pensam caminhos possíveis para uma segurança pública solidária, inclusiva e voltada para o bem viver. Ideias que põem em xeque o binômio “polícia e prisão”, que já demonstrou na história brasileira sua ineficácia, violência e viés racista.
Acompanhe na série que começa esta quarta-feira, 4 de junho, na Ponte, essa lufada de ar fresco na concepção de políticas públicas vindas da elaboração de quem mais entende e precisa delas. Boa leitura!
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