A Ponte Jornalismo é uma organização sem fins lucrativos criada em 2014 para ampliar o debate sobre os direitos humanos por meio do jornalismo. Tem como objetivo aumentar o alcance das vozes marginalizadas pelas opressões de classe, raça e gênero, permitindo a aproximação entre diferentes atores das áreas de segurança pública e justiça, colaborando, assim, na sobrevivência da democracia brasileira.
Entre todos os assuntos que compõem os direitos humanos, a Ponte escolhe cobrir principalmente os temas ligados à segurança pública, à justiça e ao aparelho repressivo do Estado, nas suas intersecções com raça, gênero e classe, por entender que são as questões centrais por onde passa a construção de uma sociedade democrática no Brasil.
Quando a Ponte Jornalismo dava seus primeiros passos em 2014, já tínhamos a certeza de uma missão clara: fazer um jornalismo capaz de transformar vidas. Em 2025, celebramos mais de uma década de trabalho com um saldo que nos enche de orgulho e responsabilidade: mais de 100 pessoas inocentes libertadas da prisão graças às nossas reportagens e investigações.
Quando dizemos que a Ponte faz a melhor cobertura jornalística sobre segurança pública, justiça e direitos humanos do Brasil não é exagero retórico. Nosso jornalismo tem impactos na vida das pessoas, coisa que poucos veículos com equipes e orçamentos maiores podem dizer sobre si
“Pessoal, ajuda esse trabalho, que é um trabalho sério, é um trabalho que ajuda o pessoal da comunidade, assim como me ajudou e ajudou minha família, nos ajudou. Eu peço o apoio a todos vocês, que ajude o trabalho da Ponte.”
“Em busca da verdade sólida, mesmo: isso faz com que a Ponte seja esse veículo que traz confiança e transparência para a gente da periferia. A gente sabe que a gente vai falar e vai ser a nossa linguagem, vai ser a nossa verdade, vai ser a verdade dos fatos.”
A história de José, o adolescente negro que foi injustamente apreendido pela Polícia Militar de São Paulo e ficou 22 dias na Fundação Casa sem que a Justiça desse atenção, mesmo com todas as provas de inocência
Juíza reconheceu que Judiciário errou ao condenar motorista por crime que não cometeu e determinou pagamento de R$ 184 mil; mesmo inocentado, jovem negro foi recusado no aplicativo 99 por “antecedentes criminais”
Tribunal de Justiça de São Paulo reconheceu erros no inquérito, na denúncia e na condenação de Francisco Carvalho Santos, 64; idoso chegou a ser sentenciado a sete anos por roubos em um posto de gasolina
Estudantes querem mudar nomes de sala da Faculdade de Direito e de rua que celebram Amâncio de Carvalho, professor que mumificou Jacinta Maria de Santana
Denúncia sobre vídeos de policiais que confessaram crimes em podcasts ficou em segundo lugar na categoria “Reportagem”
Reportagem revelou acesso de traficantes a informações pessoais de policiais e localização em tempo real das viaturas
Oficial de inteligência ajudou a Polícia Militar de São Paulo a prender 21 jovens no domingo, numa ação ilegal que juiz comparou à ditadura
São Paulo, 2 de outubro de 1992. A Polícia Militar do Estado de São Paulo invade a tiros o Pavilhão Nove da Casa de Detenção Provisória do Carandiru e promove a maior chacina da história do Brasil.
Há exatos 10 anos, o fotógrafo Sérgio Silva se tornou um dos sobreviventes das Jornadas de Junho de 2013. Ele cobria as manifestações quando foi atingido no olho esquerdo por um tiro de bala de borracha da PM de SP e perdeu a visão.
Uma série de quatro vídeos animados se propõe a mostrar ao grande público um lado ainda pouco conhecido sobre o funcionamento do sistema de justiça brasileiro.
Fruto de parceria entre a Ponte Jornalismo e a Fundação Heinrich Böll, o podcast “Prove Sua Inocência” promove o debate sobre os abusos cometidos pelo aparelho repressivo do Estado (polícias, Ministério Público, Judiciário, sistema prisional) a partir de histórias de pessoas que foram vítimas de condenações e prisões sem provas.
Embora seja responsável pela terceira maior população carcerária do mundo, o Brasil não sabe o que fazer com as centenas de milhares de vidas que manda para o cárcere. Com a intenção de estimular esse debate e a busca de soluções para a situação dos ex-detentos, a Ponte Jornalismo preparou ao longo de dois anos a série documental Depois das Grades, que vai contar a vida de oito dessas pessoas.
Em parceria com a Todos Negros do Mundo, a Ponte produziu a série Cultura de Periferia em Tempos de Pandemia, que retrata os desafios de um coletivo da zona leste de São Paulo
> volte para o site da Ponte